
A partir de setembro, a World Athletics vai passar a realizar testes através de swab bucal ou de amostras de sangue para as atletas femininas que quiserem competir, para assim detetar o gene SRY.
Após o regulamento ser aprovado pela entidade, a partir do dia 1 de setembro as atletas terão de fazer o teste para que se confirme a sua legibilidade na categoria feminina e isto aplica-se para as competições internacionais, incluindo já o Campeonato Mundial de Atletismo.
As federações vão supervisionar os testes quando as suas atletas os tiverem de realizar e não terão de ser repetidos no caso da elegibilidade ser então confirmada.
«Na World Athletics, a nossa filosofia central é a proteção e promoção da integridade do desporto feminino. Na elite, para competir na categoria feminina, é necessário ser biologicamente feminino. Sempre foi muito claro para mim e para o Conselho Mundial de Atletismo que o gênero não pode prevalecer sobre a biologia», referiu o Presidente da World Athletics, dizendo que o mais importante é a proteção e integridade do desporto feminino.
O teste do gene SRY é considero, pela World Athletics como sendo uma ferramenta bastante precisa para determinar o sexo biológico de qualquer pessoa e que esta decisão foi aprovada passados anos de discussão sobre o assunto da participação de mulheres trans atletas com diferenças no desenvolvimento sexual no atletismo.