Este sábado, o FC Porto defronta o Moreirense, frente ao qual se viu recentemente eliminado para a Taça de Portugal, e o objetivo é conseguir a primeira vitória em seis jogos fora de casa, vingando-se desse resultado em Moreira de Cónegos.

«Nos jogos não encontramos réplicas iguais, mesmo defrontando adversários por muito idênticos que sejam, não conseguimos encontrar aqui uma cópia fiel daquilo que já encontramos no passado. Até porque na Taça da Liga o Moreirense apresentou-se com 4 ou 5 alterações naquilo que é o seu 11. Na Taça de Portugal já mais aproximado daquilo que é aquele 11 mais utilizado, à exceção do Ofori e do Schettini que estavam disponíveis nesse jogo. É um adversário que está muito bem montado, muito bem organizado, com uma identidade muito própria. Perceber que momentos é que tem de superar o adversário, vai-nos obrigar a estar com um olhar super atento, mas a querer muito ganhar, porque é um momento também importante do campeonato», começou por dizer, em conferência de imprensa, abordando o ciclo negativo fora de casa.

«Isso para mim, sinceramente, diz-me muito pouco. Jogar em casa ou fora representa ao mesmo, que são 3 pontos. É verdade que o último ciclo de jogos fora não foi a nosso favor, agora também percebemos que dos 6 primeiros classificados, nós já jogámos contra 5 deles, sendo nós neste momento o 3º. Fizemos 9 pontos em 15 possíveis, amanhã temos o 7º classificado também para defrontar, já jogámos nos Açores com Santa Clara, jogámos em Guimarães também fora, jogámos em Alvalade, jogámos na Luz, só com o Braga é que jogámos em casa e sabemos que este tipo de jogos valem campeonatos», explicou.

«Como valeu também no último jogo que fizemos em casa com o Casa Pia, são jogos que, no final, no detalhe, vão marcar a diferença entre ficar um lugar acima ou um lugar abaixo. É dessa forma que olhamos. Jogar em casa ou jogar fora para nós, neste momento, sinceramente, é muito importante. Nem tivermos um olhar muito especial por esse prisma, porque sabemos que não nos vai adiantar nada. No fundo é olhar para amanhã como uma oportunidade, não fazer isto um problema. Muitas vezes problemas não são um problema em si, mas sim a forma que nós olhamos para ele, a atitude que temos perante o problema. E queremos olhar amanhã como uma oportunidade de poder reverter este ciclo mais recente que tivemos a jogar fora», acrescentou.