Os sócios do P. Ferreira reuniram-se na noite desta sexta-feira, em Assembleia Geral, com o foco na situação financeira do clube e da respetiva SDUQ. Porém, um dos pontos de maior destaque da discussão envolveu o nome do malogrado internacional português Diogo Jota.

Já conhecida informalmente entre os adeptos dos castores como 'bancada Diogo Jota', o topo nascente do Estádio Capital do Móvel, casa do P. Ferreira, vai adotar formalmente essa designação, depois dos associados assim o terem aprovado, por maioria, na reunião magna.

No que à situação financeira dos pacenses diz respeito, o presidente da direção, Rui Abreu, expôs alguns dados financeiros que deixaram os sócios preocupados, desde logo o facto da dívida do P. Ferreira superar os 8 milhões de euros, com 5 milhões a dizerem respeito à SDUQ e cerca de 3 milhões de euros desta ao clube.

Foi ainda assumido que, face a estes constrangimentos, alguns dos jogadores que deixaram os castores na última época acabaram por fazê-lo com alguns créditos laborais ainda a pagamento.

Já sobre o grupo de investidores que deverá entrar nos castores, cujas faces mais conhecidas são Armando Marques, antigo dirigente do V. Guimarães e da U. Leira, assim como Jorge Ribeiro, antigo lateral-esquerdo e irmão de Maniche, Rui Abreu disse aguardar que o mesmo efetue um primeiro depósito esperado de 1 milhão de euros.