
Chegou, demorou algum tempo a afirmar-se, mas quando pegou… não mais saiu da equipa. Tom van de Looi foi uma das contratações do Famalicão para a época em curso e é, ao dia de hoje, um dos indiscutíveis do emblema minhoto.
O médio neerlandês, de 25 anos, leva já 27 jogos (duas assistências) ao serviço do emblema de Vila Nova – onde chegou proveniente dos italianos do Brescia – e diz estar feliz pela nova aventura na carreira.
«Cheguei este ano, no início da temporada joguei pouco, não foi fácil, mas depois passei a jogar com mais regularidade e estou muito feliz com isso. Gosto muito de estar no Famalicão. Temos tudo, não nos falta nada. A equipa é forte, tal como um staff que tudo faz para ajudar os jogadores e isso é muito importante para melhorarmos individualmente, mas também coletivamente», começou por dizer, em declarações reproduzidas pelos meios de comunicação do conjunto famalicense.
O camisola 6 admite que o último encontro, diante do Farense, não foi bem conseguido, pelo que promete uma imagem diferente na deslocação aos Açores, onde, no próximo sábado (15h30), o Famalicão irá medir forças com o Santa Clara, numa partida referente à 33.ª e penúltima jornada da Liga.
«Vai ser um jogo difícil, porque vamos defrontar uma equipa forte, que está a fazer uma época muito positiva e ainda a lutar pelo 5.º lugar, mas queremos fazer o nosso jogo e ganhar. Além disso, queremos também demonstrar uma reação ao nosso último encontro, com o Farense, que não foi positivo. É importante reagirmos e demonstrarmos quem somos. Sabemos o que temos de fazer. Faltam duas partidas e tanto eu como a equipa queremos acabar muito bem a época», assumiu.
A finalizar, o jogador fez questão de realçar as semelhanças entre os campeonatos português e neerlandês e assumiu ter feito questão de aprender a língua de Camões para se adaptar o mais rapidamente possível ao nosso país. «Os dois campeonatos têm parecenças, sim. Há três equipas que são mais fortes do que as outras. Gosto deste nível da Liga. Português? Gosto de aprender. Comecei a ter aulas logo quando cheguei de Itália, onde tinha jogado quatro anos, e falar a língua dos países onde jogamos ajuda bastante. Além disso, é também uma forma de respeito. Neste momento vivo em Portugal, é a minha casa e quero sempre saber mais», concluiu, com um sorriso no rosto.