"Devido aos danos na jaula de segurança do veículo número 225, de Carlos Sainz e Lucas Cruz, sofridos durante o acidente ocorrido na primeira parte d0 'crono' 48 do Dakar, e seguindo as normas da FIA, decidiu-se pela retirada do veículo", pode ler-se em comunicado da equipa do espanhol.
A organização da prova também lamentou a saída de cena do vigente campeão, a quem chamou "Rei Carlos", com títulos na categoria automóvel em 2010, 2018, 2020 e 2024.
O madrileno tinha capotado no domingo, perdendo 01:35.12 horas nesta etapa e afundando-se na classificação geral, deixando agora a competição, num dia 'negro' para Espanha, marcado pela saída de 'Nani' Roma (Ford), campeão em motas e em carros.
Nos automóveis, o português João Ferreira (Mini) é 12.º da geral, a 36.23 minutos do líder, o sul-africano Henk Lategan (Toyota). Al-Rajhi é o segundo classificado, a 4.48 minutos, com o qatari Nasser Al-Attiyah (Dacia) em terceiro, a 11.14.
Dois pilotos portugueses ocupam provisoriamente lugares no pódio das respetivas categorias da 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que decorre na Arábia Saudita, após a disputa da segunda das 12 etapas da prova, que durou 48 horas.
Gonçalo Guerreiro (Red Bull) é o segundo classificado da classe Challenge, de veículos ligeiros, depois de ter terminado os 967 quilómetros cronometrados desta segunda tirada na quinta posição, a 6.18 minutos do vencedor, o neerlandês Paul Spierings (Rebellion).
Já nos SSV, outra categoria dos veículos ligeiros, Alexandre Pinto (Old Friends) terminou a etapa de 48 horas na terceira posição, a 38.08 minutos do vencedor, o norte-americano Brock Heger (RZR).
Na terça-feira, disputa-se a terceira etapa da edição deste ano do Dakar, entre Bisha e Al Henakiyah, com 847 quilómetros, 495 deles cronometrados.
SIF (AGYR) // AJO
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