O Sporting é o novo campeão nacional de voleibol, tendo colocado, esta quarta-feira, ponto final no domínio do Benfica, que era o pentacampeão em título. Os leões perderam os primeiros dois jogos da final do 'play-off', mas deram a volta e selaram a conquista do título vencendo a negra, no Pavilhão da Luz, por 3-1 (21-25, 26-24, 25-23 e 25-20). Este foi o sétimo título em toda a história da equipa de Alvalade, o primeiro desde 2018.

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O Benfica venceu o primeiro set, que dominou, ainda que a espaços o Sporting tivesse equilibrado. Os encarnados adiantaram-se aos 5-2 e alargaram a vantagem aos 13-8, após o que os leões responderam com um parcial de 3-0 após um providencial desconto de tempo pedido pelo treinador João Coelho.

No entanto, a formação sportinguista não conseguiu manter o ímpeto e claudicou para 17-13, antes de nova (e última reação), com uma série de 1-4 (18-17). A partir daí, só deu Benfica, que fechou o set depois de um ás oportuno de Lucas França a colocar o marcador em 23-19. Ao segundo set point, as águias voaram para a vitória no set (25-21).

O segundo set foi inversamente proporcional ao primeiro, invertendo-se as tendências e preponderância das equipas. O Sporting dominou e o Benfica, embora mais amiúde do que o adversário no set inicial, apenas contrapôs (aos 18-15, quando atingiu a maior vantagem, sem conseguir impor-se.

Os leões não se descontrolaram e imperaram, principalmente, na fase final, recuperando do atraso e apesar de os encarnados ainda terem forçado a decisão às diferenças, e de salvarem dois set points, a formação sportinguista fechou o set com 24-26. 

A reviravolta no jogo veio no terceiro set, outra vez comandado pelos Benfica quase desde o arranque, mas sem a consistência para se manter por cima quando se aproximaram os momentos cruciais. Mais: nestes, a equipa da Luz vacilou e perdeu pontos que pareciam certos.

O quarto set começou equilibrado, mas o Benfica rapidamente acusou dificuldades na distribuição e muitas vezes o bloco sem a solidez indispensável a travar o poder de fogo de Edson Valencia. Em contraponto, os leões brilhavam com a variedade de opções que o distribuidor Gonçalo Sousa proporcionava aos seus artilheiros. Além do fulminante venezuelano, Galabov, Synytsia, Licek... todos a exibirem-se a elevado nível.

E quando Valencia fez 11-17 para os leões, já cheirava a título na Luz. O que restou da quarta partida foi lento agonizar da águia e o leão a passear a classe, conquistando com todo o mérito o jogo e o título nacional.