Diogo Dalot (28/3) – Muitas incursões pelo lado direito, nem todas com perigo. Aos 35, recebendo cruzamento longo de Rafael Leão, cedeu de cabeça a bola a Ronaldo, que desviou ao lado. Importantíssimo, aos 43’, a impedir golo de Erikssen em cima da linha de baliza. Sairia, a meio da segunda parte, para entrar Nélson Semedo.

4 Rúben Dias (65/3) – Primeira parte muito discreta, uma das mais discretas entre os portugueses. Não cometeu erros, longe disso, mas esteve pouco ativo. Bom corte para canto, aos 74’, a evitar que Isaksen criasse perigo. Atrasado, tal como Nélson Semedo, para evitar que Hojlund fizesse golo.

Renato Veiga (4/0) – Oops, mão demasiado aberta na grande área de Portugal e penálti para Eriksen tentar marcar. Valeu a Renato Veiga a grande defesa de Diogo Costa. Recompôs-se sem mácula e, aos 32, quase marcou, de pé esquerdo, mas Schmeichel estava atento e evitou o golo.

Nuno Mendes (34/0) – Algumas descidas para tentar ajudar Rafael Leão, mas começou por dar nas vistas, sobretudo, na defesa da baliza de Diogo Costa. Alguns cortes importantes no primeiro tempo. Que raide, meu Deus, ao minuto 61, passando por tudo e todos pelo lado esquerdo, entrando na área e só falhando no momento do passe/remate.

5 Vitinha (26/0) – Essencial para meter calma na Seleção após a entrada impetuosa dos dinamarqueses. Cerca dos 15 minutos, foi ele quem iniciou um período em que parecia que Portugal iria equilibrar as operações. Não aconteceu. E Vitinha, tal como quase todos os companheiros, foi sucumbindo à maior intensidade dos dinamarqueses sobre a bola, não se mostrando ao nível que tem mostrado no PSG, sobretudo por ter pouca bola para distribuir pelos mais ofensivos.

João Neves (14/0) – Atravessa muito bom momento no PSG, ao lado de Vitinha, mas não mostou esse bom momento no relvado de Copenhaga. Teve pouca bola para jogar e pouca bola para tentar evitar o perigo dos nórdicos.

Pedro Neto (15/2) – Foi o primeiro a esticar o jogo e o primeiro a tentar o remate de longe, que, embatendo nas costas de Bruno Fernandes, obrigou Schmeichel a defesa apertada para canto. Manteve bitola média na segunda parte e, já na compensação, ainda tentou o golo, num remate em arco. Schmeichel estava atento.

4 Bruno Fernandes (77/25) – Entrou verdadeiramente em ação ao minuto 22, quando rematou cruzado, mas sem perigo, numa primeira tentativa de igualar os 26 golos de Rui Costa na Seleção Nacional. Antes e depois desse lance, porém, esteve demasiado estático. Não foi o grande Bruno do Manchester United, muito longe disso.

6 Rafael Leão (38/5) – O melhor de Portugal na primeira parte. Sempre que recebia a bola pelo lado esquerdo, criava perigo. Um, dois, três toques, fuga pela linha de fundo e alguns cruzamentos perigosos. O melhor, aos 35, colocando a bola, redondinha, na cabeça de Dalot que a colocou na cabeça de Ronaldo. Não esteve ao mesmo nível na segunda parte.

Ronaldo (218/135) – Instantes antes de Eriksen marcar o penálti, o capitão foi junto de Diogo Costa dar-lhe ânimo e, talvez, dar-lhe uma dica sobre a provável direção do remate do dinamarquês, antigo companheiro de CR7 no Manchester United. Primeira oportunidade de golo perto dos 35 minutos, desviando de cabeça, junto ao poste esquerdo, assistência de Diogo Dalot.  A abrir a segunda parte,  após passe de Rafael Leão, atrapalhou-se com a bola e não deu a melhor sequência à jogada. E desapareceu de campo.

3 Nélson Semedo (41/0) - Muitas dificuldades a defender e algumas tentativas de atacar a profundidade, procurando ajudar Pedro Neto.

Rúben Neves (55/0) - Tentou o golo, aos 83’, de muito longe, mas a bola saiu muito por cima da baliza de Schmeichel.

3 Gonçalo Inácio (13/2) – Entrou mal e a frio, deixando fugiu Hojlund pela direita, com este a rematar cruzado, mas ao lado. Impotente, instantes depois, para evitar que a abertura de Skov Olsen chegasse a Hojlund.

Bernardo Silva (99/13) – Compreensível  a opção de Roberto Martínez em colocar o 10 no banco (não atravessa claramente a sua melhor fase), incompreensível a sua entrada, a minutinhos do final do jogo, perante dinamarqueses fogosos e impetuosos. Tendo Diogo Jota e Geovany Quenda no banco, jogadores muito mais fortes fisicamente, Martínez fez entrar Bernardo. Ok.