
Com um onze ofensivo e com mudança na estratégia, os algarvios foram mais dinâmicos no ataque, e só na segunda parte, com as alterações promovidas por Carlos Carvalhal, é que a sua baliza passou por situações mais complicadas. Assim, Ricardo Velho teve uma primeira parte descansada, não efetuando uma única defesa. No golo sofrido não teve culpa e ainda evitou na parte final que o marcador fosse mais desnivelado, evitando remates certeiros de Rúben Furtado (88’) e Diego (90+2’). Aos 37’ Pastor foi providencial a desviar um remate de El Ouazzani dentro da área que levava direção certa. Um momento marcante na prestação do lateral, que apoiou muito o ataque. Marco Moreno joga simples e voltou a destacar-se dessa forma, não tendo problemas em dar ‘charutos’ para a frente, sempre que o perigo apertava. Ao lado teve o regular Falcão. Depois de dois meses afastado da competição por lesão, Ângelo Neto regressou e logo como titular, para organizar e ajudar a manietar – com a ajuda de Zé Carlos – a construção ofensiva dos minhotos, no miolo. Rony Lopes travou e perdeu um duelo particular com Hornicek, que começou logo aos 2 minutos num remate acrobático e passou por outro à meia-volta (37’), terminando num tiro cruzado (54’), todos com o mesmo fim: remates travados pelo checo. Yusupha Njie foi o mais apagado do tridente ofensivo, que teve em Tomané um batalhador, principalmente nas bolas aéreas, e um Rui Costa eletrizante, que rematou à barra aos 4’, mas o lance foi anulado por posição irregular. Elves Baldé dinamizou, proporcionou boa defesa a Hornicek e não terminou o jogo, devido a lesão.
As notas dos jogadores do Farense: Ricardo Velho (6), Pastor (6), Marco Moreno (5), Cláudio Falcão (6), Poloni (5), Rony Lopes (6), Zé Carlos (6), Ângelo Neto (6), Yusupha Njie (5), Tomané (6), Rui Costa (6), Marco Matias (5), Elves Baldé (5), Poveda (4), Miguel Menino (4) e Filipe Soares (4)