Depois de, na jornada anterior, ter visto a sequência de três triunfos consecutivos interrompidos com a visita à Luz (81-64), o Sporting voltou às vitórias ao receber e bater, na 11.ª ronda da Liga Betclic, a Oliveirense por 82-69 (17-20, 21-21, 24-11, 20-17), no Pavilhão João Rocha.

Adversário que retirara os leões do 3.º lugar do campeonato, atrás do invicto Benfica e FC Porto, ainda que com os mesmo pontos.

Com os nortenhos a apoiarem-se na eficiência para lá da linha de três pontos até ao intervalo (38-41), momento em que registavam 8/20 contra 1/6 dos locais, a 1.ª parte foi quase toda de domínio do conjunto orientado por João Figueiredo.

E se a vantagem não era superior, muito se devia à ação de Nick Ward (20 pts, 5 res) junto das tabelas, cuja ação, sobretudo física, foi sempre um quebra-cabeças para os seus defensores.

Note-se que, dos 17 pontos dos verdes e brancos no quarto inaugural, 11 tinham a assinatura do seu poste, enquanto do lado contrário seis jogadores com 3 pontos cada, revelavam a diversidade do ataque e da sua finalização entre os de Oliveira de Azeméis.

Nesse bom momento, o pior que poderia acontecer à Oliveirense era vir intervalo. Mas ele chegou e quando as duas formações regressaram à ação, tudo foi diferente. Mais agressivos na defesa, os leões começaram por manter os visitantes a seco os primeiros 3,20m enquanto marcaram três triplos sem resposta através de Jeremiah Bailey (21 pts, 5 res, 3 rbl), com dois, e Diogo Ventura (15 pts, 3 res, 4 ass, 2 rbl).

Quando Deontae Hawkins (7 pts, 8 res), finalmente, voltou a fazer funcionar o placard para os forasteiros, este perdiam já por 51-43. Mas logo na resposta Anthony Barber (10 pts, 7 res, 3 ass, 3 rbl) converteu novamente de três (54-43).

Os pupilos de Luís Magalhães pareciam embalados para uma confortável vitória, mas não. Os erros e falta de eficácia do lançamento voltou, o que permitiu a João Embaló (9 pts, 3 ass), Diogo Araújo (10 pts, 7 res) e João Fernandes (5 pts, 3 res, 3 ass) e André Bessa (4) reduzir a diferença a apenas dois (62-60) com ainda 7.12 para se gastar no 4.º período.

Tudo podia acontecer. E aconteceu. Bailey converteu 11 dos últimos 20 pontos do conjunto da capital sem que houvesse alguém capaz de o travar ou responder ao mesmo nível, até porque Danjel Purifoy (19 pts, 3 res) não podia fazer tudo sozinho.

Tarde tranquila no Barreiro viveu o FC Porto, onde com uma vitória por 80-93 (19-31, 17-25, 16-22, 28-15) ante o Galitos lhe permite manter a segunda posição no campeonato, mesmo com um jogo a menos do que Sporting, se permanecer imbatível há sete encontros. O único desaire aconteceu na visita à Luz (82-77), no início de novembro.

Tendo chegado a deter a vantagem de 29 pontos (57-86) a 7m do apito final, Max Landis (19 pts, 3 res), Wesley Washpun (17 pts), Xeyrius Wiliams (15 pts, 7 res) e Toney Douglas (13 pts, 6 res, 4 ass) foram os elementos em maior destaque nos portistas.

No Galitos, que teve a estreia de Henrique Pina como treinador depois da saída de Pedro Oliveira, mas não evitou o quinto desaire seguido, apenas Elijah Cadden (28 pts) e Rogdree Stein (12 pts, 4 res) chegaram à dezenas de pontos.