Ronaldo revelou, na segunda-feira, a intenção de se candidatar à presidência da Confederação Brasileira de (CBF), tornando o organismo “querido” pelos brasileiros.

“O meu objetivo é fazer da CBF a empresa mais querida do Brasil, esse é o potencial que temos. Durante muitas décadas o futebol brasileiro foi o escape do povo perante os problemas diários. Havia um jogo da seleção e os adeptos apoiavam, aplaudiam e celebravam juntos”, começou por dizer o antigo jogador, em entrevista ao Globo.

Ronaldo quer entrar na corrida à presidência da CBF, quando o atual mandato, de Ednaldo Rodrigues, termina em março de 2026, num processo em que, em paralelo, está a vender o Valladolid, clube a que preside e que não será obstáculo a uma candidatura.

“Entre as centenas de coisas que me motivam a ser candidato a presidente da CBF está a vontade de recuperar esse prestígio e respeito que a seleção sempre teve e hoje não tem. Somos maltratados nos campos e nas competições”, referiu.

O antigo internacional, campeão mundial em 2002, acrescentou a vontade de tudo fazer para que os jogadores compreendam “a importância histórica de jogar com a seleção nacional” e que pretende falar com os jogadores, devolver-lhes o protagonismo.

“Estou 100% preparado (…). Entusiasmado com a possibilidade de viajar por todo o Brasil para falar com os líderes federativos e dos clubes. Creio que temos uma história interessante a escrever, rapidamente”, adiantou.

O antigo jogador, de 48 anos, conquistou inúmeros títulos pelos clubes que passou, numa carreira iniciada no Cruzeiro, seguindo-se o PSV Eindhoven, FC Barcelona, Inter Milão, Real Madrid, AC Milan e Corinthians.