
Fresneda — Na construção era o lateral que ficava para uma saída a três. Quebrou a regra aos 19', subiu e cruzou, ainda que sem perigo. Só por mais uma vez teve essa liberdade na primeira parte.
Diomande — Central pela direita na nova linha de quatro, assumiu-se como patrão numa primeira parte apenas com um lance de perigo do Villareal. Seguro, comandante, nem sempre tão esclarecido na saída. Saiu ao intervalo.
Gonçalo Inácio — Primeira parte tranquila e saiu aos 55' quando o Villarreal começou a carregar. Terá lugar cativo na agora dupla de centrais, pela esquerda, onde parece ter vantagem para formar dupla com o marfinense Ousmane Diomande.
Matheus Reis — Era o lateral que subia na construção, permitindo a Pedro Gonçalves pisar terrenos mais interiores. Correu muito mas na segunda parte na zona defensiva, porque Alberto Moleiro acabou por ser perigo constante por aquele lado e deu-lhe água pela barba.
Morita — Nova função agora ao lado de Hjulmand, mas ainda muito preso de movimentos, sem o domínio do miolo e o lançamento da equipa para o ataque que faz dele o jogador fetiche de Rui Borges.
Pedro Gonçalves — Na construção, com Matheus Reis a subir pela corredor esquerdo, aparecia muitas vezes em zona interior mas foi pelo exterior que contribuiu no lance do penálti aos 7', que só aconteceu por uma investida sua na área do Villarreal. Precisa ainda de aprimorar a precisão e será um perigo como sempre. E precisa também de ter alguém que perceba e receba as suas bolas redondas como Gyokeres fazia...
Geny Catamo — Foi o escolhido para no um para um procurar perigo, que alcançou aos 45+2' quando veloz pela direita entrou na área espanhola, a serpentear, rematando ao lado com perigo. A defender, assumiu-se como um quinto elemento a reforçar a linha mais recuada, dando forma a uma nova ideia de Rui Borges.
Conrad Harder — Aos 7' apareceu pela primeira vez no jogo e Willy Kambwala, na pressão, jogou com o braço: penálti que o dinamarquês obrigou. Quer mostrar serviço agora que Gyokeres partiu e Luis Suárez está a chegar e talvez por isso tem de arrefecer o ímpeto por vezes exagerado que o faz perder alguns lances e duelos.
Debast — Terminou a temporada do bicampeonato como médio, reapareceu na segunda parte de ontem como central, posição de origem. No período de mais trabalho na defesa leonina, dois excelentes cortes a evitarem perigo. Não tentou tantas vezes colocar a bola teleguiada que sabe colocar.
St. Juste — Entrou para o lugar de Gonçalo Inácio e foi obrigado a muito mais trabalho, mas sem destaque especial.
Quenda — Na direita, como Geny, fez de 5.º elemento a defender. Sem profundidade.
Alisson — Surgiu na esquerda, teve um par de ocasiões para ganhar terreno mas numa delas deixou-se antecipar.
Quaresma — Pouco confortável como lateral-direito, ainda assim competente a defender em duas ocasiões (78' e 87').
Esgaio — Depois de Matheus, foi ele quem levou com Moleiro na esquerda.
João Simões — Dez minutos em terrenos mais adiantados, no apoio ao ponta de lança. Sem tempo para mais e no momento menos bom do leão.
Rodrigo Ribeiro — Já sem Gyokeres, entrou para o lugar de Harder porque ainda não há Suárez.