São milhares os franceses que já se encontram no circuito Bugatti lotado para o GP de França, que marca o regresso de Miguel Oliveira depois de dois meses de paragem devido a lesão. Até a MotoGP lhe dedicou um post saudando o seu regresso.

Longe ainda do seu melhor, o piloto português da Prima Pramac Racing Yamaha fez o 21.º tempo (1.32,325 minutos) e terá, por isso, de ir à Q1. Mas, neste momento, conforme a equipa reforçou, mais do que resultados, o português que foi abalroado durante o GP da Argentina, segunda etapa do Mundial, o que o obrigou a falhar as três últimas corridas, espera-se que Miguel recupere a sua condição física e ritmo.


«Fiquei aliviado depois das minhas primeiras voltas, e esta é a escolha certa de palavras, porque nunca sabe como nos vamos sentir e persistem sempre as dúvida sosbre se seremos capaz de andar de moto depois de tanto tempo e como o faremos. Perdi muita da evolução técnica e cansei-me muito rapidamente, porque estou a esforçar-me muito para tentar fazer tudo o que tenho que fazer e aprender tudo o mais depressa possível», contou o piloto de 30 anos.

«Mas é o que é», considerou. «Este é o fim de semana 'zero' para mim e estou apenas a começar a recuperar as minha sensações com a moto, o desempenho virá a seguir. Vou lutar muito estes dias, sei disso, e será tudo uma questão de gerir as minhas forças para poder terminar a corrida, mas não vai ser fácil», confidenciou.

O líder da sessão, o espanhol Marc Márquez (Ducati), rodou em 1.29,855, recorde absoluto em Le Mans, à frente de Fabio Quartararo (Yamaha) e Pecco Bagnaia (Ducati).