
A Prima Pramac anunciou a contratação de Toprak Razgatlioglu para a próxima época, o que quer dizer que pelo menos um dos dois pilotos que estão a competir pela equipa terá de sair na próxima época. A situação parece ser desfavorável a Jack Miller, que termina contrato no final desta temporada, mas Miguel Oliveira, que tem vínculo até ao final de 2026, sabe que não está a salvo.
"Agora que a contratação do Toprak se tornou pública, tenho consciência da minha situação. Mas ao mesmo tempo conheço o meu valor como piloto e, claro, sei também onde é o meu lugar, que é no MotoGP", explicou o piloto português, citado pelo site 'The Race'.
"Mais do que falar sobre isto, o importante é ir para a pista, acelerar e ver como correm as coisas", acrescentou Miguel Oliveira, admitindo que tudo aquilo que possa dizer não terá influência na escolha da dupla de pilotos para 2026, uma vez que a decisão caberá à Yamaha.
O português tem tido uma época difícil, mercê da lesão que sofreu na Argentina, em março, e que o obrigou a falhar os três grandes prémios seguintes. Mas Oliveira não quer usar esse facto como desculpa. "O MotoGP é um desporto muito exigente, de alto desempenho. Sofri uma lesão que me impediu de estar ao meu melhor nível. Mas, ou apego-me a isso, ou sigo em frente e mostro o meu valor. Escolho a segunda opção. Não quero arranjar desculpas ou discutir o que é ou não justo. Apenas quero ir para a pista e fazer o meu trabalho."
Miguel Oliveira estará este fim de semana em ação no GP de Itália.