
Só sábado, às 14h30, serão conhecidas as medidas de coação aplicadas aos três adeptos ligados a claques do Sporting, detidos pela Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa por cinco tentativas de homicídio a adeptos do FC Porto, ocorridas após o jogo de hóquei em patins entre as duas equipas, realizado na terça-feira. O Ministério Público pediu prisão preventiva para os três arguidos.
O interrogatório aos suspeitos começou na manhã de quinta-feira e só terminou ao anoitecer. A diligência foi conduzida, sabe o CM, pelo juiz Jorge Bernardes de Melo, o magistrado que demorou uma semana a comunicar as medidas de coação aos arguidos numa operação de investigação da corrupção na Madeira, também realizada pela PJ. Até lá, os suspeitos mantêm-se na cadeia anexa à sede da PJ, em Lisboa.
Além de cinco tentativas de homicídio, os três adeptos do Sporting estão também indiciados por ofensas à integridade física qualificada, roubo, incêndio e dano. Integravam um grupo composto com cerca de uma dezena de adeptos leoninos, que emboscou cinco adeptos portistas e lançou tochas incendiárias para o interior da viatura em que estes seguiam. As vítimas foram ainda agredidas e roubadas com bastões extensíveis.