No seu último jogo de preparação antes da Supertaça, o Sporting apresentou-se aos seus sócios e simpatizantes, como habitual, no Troféu Cinco Violinos, frente ao Villarreal (1-0).

Os leões entraram bem, deram alguns sinais positivos, mas foram vendo a sua exibição baixar a nível qualitativo. Veja a análise do zerozero.

Os destaques

Francisco Trincão: A jogar atrás do avançado, com maior liberdade posicional, nota-se que está no seu habitat. Além de se tornar mais imprevisível, torna-se o maior dinamizador e o motor da equipa. Ofensivamente, passa tudo por ele neste novo sistema.

Geny Catamo: O novo 10 leonino até começou algo acanhado, perante a insistência no jogo pela esquerda, mas assim que a equipa potencio a sua ala, as dinâmicas com Fresneda e Trincão surgiram. Juntou a isso alguma da sua habitual magia no drible e mexeu com o jogo.

Morten Hjulmand: O capitão continua fiel a si mesmo e o patrão do meio campo, segurando a equipa nos momentos defensivos de maior aperto. Nota-se, no entanto, que precisa de um parceiro de meio campo mais capaz na construção, até para maior benefício da equipa.

Os desinspirados

Pote: Jogou a partir da ala, que costuma ser a sua melhor zona, e foi muito chamado a intervir nos minutos iniciais, mas ainda não demonstra a capacidade física para jogar no ataque à profundidade. Precisa de se dar mais ao jogo da equipa na construção entre linhas, para voltar à sua melhor versão.

Conrad Harder: A aposta inicial no ataque à profundidade até o mostrou ativo e ligado ao jogo, mas perdeu-se assim que o Villarreal baixou linhas, algo que acontecerá muito no campeonato português. Talvez precise que a equipa jogue mais para Harder e menos ao estilo do seu antecessor.

Os reforços

João Virgínia: Acabado de chegar, foi chamado à titularidade e mostrou segurança entre os postes, nas poucas ocasiões que foi chamado a intervir. Não tem a mesma segurança com os pés que Rui Silva, mas nota-se que tem a vontade de trabalhar da mesma forma que o titular.

Allison Santos: O extremo brasileiro entrou aos 70' e tentou impor velocidade numa altura de baixo ritmo, mas faltou algum discernimento e foi cometendo alguns erros nas alturas em que podia fazer a diferença, nomeadamente na transição.

O regresso

Rodrigo Ribeiro: Entrou tarde e numa fase em que só dava Villarreal. Pouco ou nada foi chamado a intervir e teve bola no pé. Ficou difícil para se mostrar.

O jovem

Rayan Lucas: Apesar do pouco tempo em campo, foi o elemento, dos que entraram na 2ª parte, que entrou com mais vontade de dar dinamismo e intensidade à equipa com bola. Nota-se que tem toque e potencial de ligação entre setores.

João Simões: Fez parte do último lote a entrar, aos 78', e tentou trazer intensidade com bola, algo que a equipa precisou no miolo na maioria da partida, mas foi pecando um pouco na eficácia do passe. O contexto do momento do jogo não o ajudou.