
Felicidade e emoção. Luis Enrique conduziu o PSG à inédita conquista da UEFA Champions League. Na final, os franceses bateram o Inter por uns claros 5-0. Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos foram utilizados.
Mal acabou o encontro, Luis Enrique vestiu uma camisola a recriar a cena de pai e filha que tinha protagonizado em 2015 com a pequena Xana a segurar a bandeira do Barcelona. Desta feita, a bandeira era do PSG.
«A Xana está com a família e com os amigos todos os dias, quer se ganhe ou perca, quer se esteja de mal humor ou bom humor. Quando se ama alguém de coração... A Xana está comigo e hoje estaria por aqui a correr, ainda que fosse um pouco mais velha. É um dia bonito com toda a família e amigos. E quando fazes também os adeptos tão felizes... é felicidade máxima», disse, à Movistar+, depois do apito final, algo emocionado.
«A Xana está comigo na vitória e ainda mais na derrota. Não é altura para estar triste. A tarja foi muito bonita e agradeço-o», acrescentou.
O treinador confessou que fazer história é uma «sensação ótima».
«Eu disse no começo que não sabia se iríamos ganhar muitos títulos, mas que iria montar uma equipa. Eu não sabia como iríamos vencer... É uma final, fazer história é uma sensação ótima. Houve muita tensão a semana toda e os jogadores surpreenderam-me, tão tranquilos. São da geração do Lamine Yamal, para eles isto é uma festa. Na nossa geração, teríamos medo. Com tanta emoção ao nosso redor, é muito difícil jogar assim. O Inter competiu muito bem, mas nós não deixámos», analisou.
«Fizemos história e não queremos parar por aqui. Quero ser um treinador um pouco melhor a cada dia. De onde vem o Vitinha? O Dembélé sempre foi um fenómeno», referiu, sendo questionado sobre Mbappé, que rumou ao Real Madrid no verão.
«Gostaríamos de ter o Mbappé, é maravilhoso como jogador e como pessoa, mas decidiu o contrário e nós aceitámos. Acho que mostramos que temos estrelas, mas elas estão lá para a equipa... e isso não é fácil», completou.