A luta pela subida à Liga segue altamente equilibrada e, semana após semana, o Vizela fixa-se como um candidato cada vez mais sério: os minhotos revelam um assinalável momento de forma e seguem sem perder no presente ano civil.

Este domingo, a mais recente vítima foi o Paços de Ferreira (2-1) para uma sequência de doze jogos sem perder para os vizelenses, que assim se juntam ao Chaves na vice-liderança da Liga 2. Heinz Morschel, com um bis através de duas transformações de bola parada – um livre direto e um penálti, foi a figura da partida.

Os primeiros vinte minutos foram amplamente dominados pelo Vizela, porém sem efeitos práticos até que, a breves instantes do intervalo, Morschel surgiu em evidência pela primeia vez… e não perdoou, na cobrança de um livre direto bem colocado, cuja trajetória ainda embateu no poste.

O Paços não sentiu o golo sofrido a segundos do intervalo e regressou revitalizado, igualando com pouco mais de dois minutos disputados na segunda parte graças a um momento de inspiração de Ronaldo Lumungo com uma iniciativa pela direita seguida de cruzamento para um desvio oportuno de Costinha.

A igualdade, porém, não duraria muito e desfez-se novamente por Morschel e novamente utilizando uma bola parada, neste caso uma grande penalidade exemplarmente convertida pelo atacante internacional pela República Dominicana, que logo depois, aos 60’, quase chegou ao hat-trick, mas o seu remate, que parecia bem encaminhado, embateu no corpo de Antunes e desviou o seu curso.

Embalado pelo apoio dos seus adeptos – que já pedem «a primeira», através de cânticos –, o emblema de Caldas de Vizela esteve perto de avolumar o resultado nos minutos seguintes, não o tendo feito por mérito de Jeimes, que negou as intenções de Diogo Nascimento e Thio, aos 61 e 62’.

Perto do final, Uros Milovanovic atirou por cima e também desperdiçou uma muito boa ocasião em mais uma noite bem conseguida dos vizelenses, que já não são derrotados na Liga 2 desde 15 de dezembro (três meses completos).