Jorge Martín regressou ao paddock de MotoGP durante o GP das Américas, já a preparar o seu regresso – integrando a Aprilia pela primeira vez durante um Grande Prémio. Desde a lesão no primeiro dia de testes de Sepang que não estava com a sua nova equipa, pelo que ainda desconhece muito o trabalho interno.

E ficar um pouco a par foi o objetivo da sua deslocação a Austin, como explicou o campeão de 2024: ‘É certo que não estou no meu melhor momento, não é o meu momento, a 100 por cento. Mas estou a recuperar bem, estou a recuperar mais rápido do que os médicos me disseram. Gostaria de estar a pilotar, mas é mesmo muito difícil. Estar aqui significa que está cada vez mais próximo; quis passar algum tempo com a equipa, então é por isso que vim: para pelo menos aprender como eles trabalham, para que quando voltar nem tudo seja novo. Parece que estou de volta; para mim, estou a competir já este fim de semana, mesmo se não estou em pista. então, esse é o principal objetivo de estar aqui’.

Quanto ao seu estado físico atual e à lesão que sofreu, Martín detalhou: ‘Ainda estou com muitas dificuldades para pôr peso. Não foi só o escafoide, mas também a cabeça do rádio – que estava partida em três partes. Então, não sei o que foi pior – se o escafoide, se o rádio Mas ambos são muito importantes para pôr peso na mão, por isso julgo que foi uma das piores lesões para um piloto. Mas está curar bem, está a curar rápido, e normalmente pode ser um problema. Então, estou contente com a forma como estou a recuperar’.

Será o regresso no GP do Qatar? O espanhol retorquiu: ‘Parece que sim. Mas não irei pilotar nenhuma moto até esse momento, porque não quero ter de passar pela mesma coisa outra vez – imaginem se vou treinar na próxima semana e parto a minha cabeça ou o meu pescoço! Então, irei esperar até ao Qatar. Talvez vá lá, piloto, e não posso continuar, ou talvez sim. Então, não sei como estará a minha condição, é claro que quero estar a 100 por cento, mas talvez vá tentar’.