João Almeida chegou ao fim na oitava etapa do Tour, num dia difícil para o português, que se manteve quase sempre na cauda do pelotão face às mazelas que tem resultantes da queda da véspera. Cortou a meta em 168.º, a mais de seis minutos do vencedor.

O ciclista da Emirates alinhou, recorde-se, com um fratura de uma costela, várias escoriações no cporto e ainda com um dedo da mão esquerda dorido.

A parte final da etapa foi animada por um duo da mesma equipa, os franceses Mathieu Burgaudeau e Mattéo Vercher da TotalEnergies, uma fuga condenada à partida face aos objetivos das equipas dos velocistas em apostarem numa chegada em pelotão. E o vencedor foi o italiano Jonathan Milan (Lidl-Trek), a bater em Laval Wout van Aert (Visma) e Kaden Groves (Alpecin).

A etapa deste domingo tem um perfil muito semelhante, ou seja, sem qualquer contagem de montanha e por isso prevendo-se mais uma luta de galos no sprint final.

A alta montanha regressa segunda-feira, dia de feriado nacional em França, que antecede o dia de descanso, a cumprir terça-feira.

Será o primeiro grande teste à liderança de Tadej Pogacar, sendo que João Almeida saiu do top trinta da classifcação geral, sendo agora o 37.º, a 19.03 minutos do chefe de fila.

Veremos em que condições estará o ciclista de A dos Francos para se manter na corrida. Antes do início da tirada deste sábado, disse mesmo que ir dia a dia. No final, em declarações ao Eurosport admitiu ter sido "um dia difícil", com "muitas dores", e que qualquer saliência na estrada era um obstáculo para si. "Até mesmo a sprintar", frisou.