O anúncio da Cadillac da General Motors a juntar-se à grelha da Fórmula 1 em 2026 como a segunda equipa baseada nos EUA, ao lado da Haas, recebeu elogios generalizados de ícones do automobilismo como Jacques Villeneuve e Johnny Herbert. A dupla destacou a monumental importância desta adição, tanto para a atratividade global da Fórmula 1 como para o futuro do automobilismo americano.


Villeneuve: “Uma Mudança de Jogo para a F1”

Falando com o Spin Casino, Jacques Villeneuve, o Campeão do Mundo de F1 de 1997, expressou otimismo sobre a entrada da GM. Ele enfatizou a árdua jornada que culminou nesta decisão inovadora, considerando-a um desenvolvimento crucial para o crescimento do desporto.

“A Fórmula 1 sempre procurou fabricantes de motores, e a inclusão da GM é exatamente o que o desporto tem desejado,” comentou Villeneuve. “Este é um momento significativo – um novo construtor do estrangeiro é raro e benéfico. Com apenas dez equipas, o desporto pode ser vulnerável se uma equipa parar. A adição da GM proporciona mais estabilidade.”

Villeneuve reconheceu a resistência das equipas existentes preocupadas com a diluição de receitas, mas apontou o potencial de crescimento:

“Algumas equipas não ficarão felizes porque veem o bolo da F1 a ter uma fatia extra. Mas se o bolo crescer, então uma fatia extra não deverá ser um problema.”

Um Futuro Competitivo

Villeneuve sublinhou que o sucesso da GM dependeria de uma abordagem competitiva semelhante à da Mercedes ou Ferrari, em vez de simplesmente participar para branding:

“Se a GM seguir o exemplo da Alpine, não servirá de nada. Mas se emular a Mercedes ou a Ferrari, poderá valer a pena. Eles devem ter sucesso porque falhar prejudicaria a sua marca em todos os mercados.”

Ele também sugeriu Carlos Sainz como um candidato ideal para a equipa da GM, emparelhando-o com um talento americano emergente como Colton Herta devido às ligações de Herta com a Andretti.

“Sainz é perfeito para construir uma equipa, mas a Williams pode estar relutante em deixá-lo ir.”


Herbert: “Uma Adição Brilhante à F1”

O veterano da F1 Johnny Herbert ecoou o entusiasmo de Villeneuve, elogiando a entrada da GM Cadillac como uma mais-valia para o mercado americano do desporto e o seu alcance global:

“É brilhante para a F1. Abre espaço para mais dois pilotos entrarem na grelha. Agora temos a General Motors, temos exatamente isso. É algo realmente positivo para o mercado americano e para o mercado global da F1 ter uma marca como a Cadillac a bordo.”

Impulso para o Talento Americano

Herbert destacou o potencial da Cadillac como um catalisador para o desenvolvimento de pilotos americanos:

“A longo prazo, esta pode ser a oportunidade para trazer o próximo piloto americano. A Cadillac pode ser o catalisador para essa jornada na F1 para um jovem americano. É uma situação vantajosa para todos.”

O Legado de Andretti

Tanto Villeneuve como Herbert enfatizaram o papel crucial de Mario Andretti em conferir credibilidade e legado ao projeto.

“Não se pode subestimar a importância de ter o Mario envolvido,” disse Herbert. “Isto acrescenta tanta credibilidade a toda a operação.”


O Caminho à Frente

Tanto Villeneuve como Herbert estão otimistas quanto ao potencial da GM para abalar a hierarquia da Fórmula 1. No entanto, enfatizam a importância de um compromisso sério:

“Quero ver isto como um desafio bem-sucedido ao status quo,” disse Herbert. “Espero que isto seja um ataque total à F1.”

Com os seus recursos formidáveis e a parceria com a Andretti Global, a entrada da GM Cadillac representa um novo capítulo para a Fórmula 1, pronta para fortalecer a presença do desporto nos EUA e estabelecer um padrão para futuros fabricantes.