Helton falou em exclusivo com o Bola na Rede sobre alguns temas relacionados com a sua carreira. O guarda-redes brasileiro falou do fim da carreira e falou da relação com Vítor Baía e André Villas-Boas.

Helton falou com o Bola na Rede em exclusivo e abordou a sua relação com André Villas-Boas. O antigo guardião dos dragões garantiu que mantém uma boa ligação com o presidente do FC Porto, que foi seu treinador no clube azul e branco:

«A relação com André Villas-Boas sempre foi ótima. Até hoje, neste caso como senhor presidente, é ótima também. Não há qualquer problema, muito pelo contrário. Considero-me um privilegiado por manter a amizade e o seu carinho e respeito», afirmou.

O guarda-redes brasileiro de 46 anos falou também da sua relação com Vítor Baía:

«Sempre tive uma forma muito simples e direita de abordagem. Respeito, acho que é o primeiro ponto. Respeitei o Vítor Baía pela sua história e as suas conquistas e isso fez com que eu me sentisse ainda mais à vontade uma vez que ele também percebeu de que poderia contar comigo dentro daquilo que eu saberia fazer e pudesse obviamente ajudar. Não tive qualquer problema graças a Deus. Sempre respeitei, sempre elogiei a forma como ele abordava os assuntos dentro do balneário. Foi meu colega, agradeço a receptividade que ele teve também comigo».

Helton brincou e referiu que não terminou a carreira como guarda-redes profissional:

«Na verdade, não foi dada como terminada, porque não fiz o jogo de despedida, não declarei nada à imprensa, já me declararam como terminado há muito tempo (risos). Deixei de jogar nos clubes para passar aos veteranos como dizem (risos). Foi tranquilo. Saí com a cabeça sossegada, sabendo que tinha dado o meu melhor enquanto podia. Agora é uma questão mesmo das pessoas avaliarem aquilo que fiz e mais nada».

O guarda-redes internacional falou também da temporada de sucesso de 2010/11 pelo FC Porto:

«O sucesso? Isso daí, a melhor forma de você saber é falar com o nosso atual presidente André Villas-Boas que na altura era o nosso treinador. Ele é que tinha esse poder das táticas (risos). Agora energia sempre foi muito positiva. Havia vontade de querer chegar, vencer e convencer. Todo o grupo fez por isso».

Helton revelou também quais é que foram os melhores jogadores com quem jogou:

«Posso garantir que não existe “O” melhor, existem OS melhores. Alguns fizeram realmente a diferença e eu tive o privilégio de jogar, não só com o Falcão, Lisandro Lopez, Lucho Gonzalez, Hulk. Podia falar de tantos aqui, mas não me posso esquecer de algumas figuras que me disseram muito no futebol. Por exemplo Juninho Pernambucano, Edmundo, Romário, Mauro Galvão, do Amaral. Não me posso esquecer desses nomes. Há também o Alex (médio) e o Ronaldinho e não podem ficar fora dessas listas», rematou.

Helton foi quatro vezes internacional A pelo Brasil e representou o Vasco da Gama, a UD Leiria e o FC Porto ao longo da carreira. Pelos dragões somou 334 jogos pela equipa principal.