
O FC Porto qualificou-se para os play-offs de acesso aos quartos de final da Liga Europeia, com uma vitória clara na Sérvia sobre o Vojvodina, por 30-38, que garantiu aos dragões a terceira posição no Grupo 3 da main round, à frente deste adversário. Os dragões decidem a passagem aos quartos da competição em eliminatória com os franceses do Toulouse, com a primeira mão no Porto, a 25 de março, e a segunda em França, a 1 de abril.
Exibição personalizada e consistente do FC Porto desde o arranque do jogo. Após um início equilibrado, a partir da primeira vantagem (3-4) os dragões foram sempre em crescendo, inicialmente a explorarem com mestria falhas dos sérvios no ataque para lançar contra-ataques eficazes para se destacarem, forma paulatina, no marcador.
Nestas ações que prevaleceram até aos 10 minutos (5-9) estiveram em destaque Gunnarsson e Salina com dois golos cada a culminarem rápidas transições. Aos 17 minutos, a vantagem portista atingiu a diferença máxima, de seis golos (6-12), na primeira parte, e no que se seguiu até ao intervalo foi uma toada de parada e resposta com os azuis e brancos a gerirem o avanço, que, apesar de distante de ser decisivo, era importante (14-20). A associação Oliveira & Oliveira (Miguel e Diogo) valia oito golos, repartidos equitativamente.
No reatamento, o FC Porto deu indicações que iria manter o acerto e o ímpeto da etapa inicial, dilatando a vantagem para 15-22, mas, com espanto, num ápice, eclipsou-se... Era agora a equipa portuguesa, à imagem do adversário nesta fase do primeiro período do jogo, a insistir no erro e os sérvios a aproveitarem para recuperar, aproximando-se até aos três golos aos 10 minutos (22-25). Então, Diogo Oliveira, de livre de sete metros, estancou a sangria e deteve, por algum tempo, a diferença naquele número, o que mantinha o desfecho da partida (e da qualificação) em aberto.
No entanto, a partir dos 15 minutos, a equipa de Magnus Anderson reencontrou-se e repôs a margem para cinco golos (25-30) volvidos três minutos (18), sempre com Diogo Oliveira a sobressair no ataque (chegava à mão cheia de golos, mas terminou com sete, como melhor marcador do jogo). O FC Porto arrancava definitivamente para a vitória com um parcial de 8-12 para atingir os oito golos à maior (30-38).