Deyverson, ex-Benfica e Belenenses, esteve cinco anos ligado ao Palmeiras, com dois empréstimos, a Alavés e Getafe pelo meio. Na segunda passagem, foi decisivo, ao marcar o segundo golo da equipa de Abel Ferreira na final da Libertadores de 2021, frente ao Flamengo. Em 2022, saiu para o Cuiabá e hoje representa o Atl. Mineiro. Diz Deyverson que se sente magoado pela forma como saiu, sobretudo por não ter tido oportunidade de ter um jogo de despedida.
«Amo todos os palmeirenses. Muitos criticaram-me, mas souberam ter paciência. Sempre fui esforçado, não entrei em atritos com os adeptos quando me criticavam e diziam que não merecia estar no Palmeiras. Esperei pelo momento certo, fiz o golo da Libertadores, abraçaram-me, falaram comigo, muitos pediram-me desculpa. Muitos ainda não gostam de mim, mas a maioria gosta. Sou-lhes muito agradecido, que até hoje pedem que eu regresse», começou por dizer o avançado, que revela alguma desilusão pela forma como saiu. «Saí triste, porque deposito muito amor ao Palmeiras, mas não sinto o mesmo. Não dos adeptos, falo do clube. Dei tanto amor, torci para sermos campeões do Brasil e não tive o jogo de despedida que queria ter. Implorei, mas não houve», confessa.
O avançado voltou a relembrar o tento decisivo na prova sul-americana. «Depois do golo na Libertadores, tinha toda a esperança. Quando fiz o golo, eu e a minha esposa estávamos no campo a chorar muito, depois de ser humilhado, apedrejado, exaltado, sem desmerecer ninguém. Um golo que ninguém esperava! Do banco! Porque o [Raphael] Veiga teve um cãibra. Eu nem ia entrar no jogo», conta Deyverson.