Brandon Aguilera foi a figura dos rio-avistas em Barcelos, não apenas pelo (excelente) golo que assinou - e que se revelou decisivo -, mas também pela versatilidade que demonstrou. Começou o jogo na asa direita do ataque e passou para o meio-campo após a saída de Martim Neto. Foi sempre um dos mais esclarecidos do conjunto orientado por Petit nas duas posições e justificou mais uma aposta no onze inicial, pelo terceiro jogo seguido, por parte do técnico.
Na retaguarda, Petrasso não tremeu na sua primeira titularidade na Liga e foi importante nas ações defensivas, ficando na memória o grande corte que impediu o golo de Aguirre ainda na primeira parte. Omar Richards aventurou-se e deu largura do lado esquerdo, Vrousai esteve mais contido do que o habitual à direita.
João Novais foi o responsável por grande parte das jogadas do emblema de Vila do Conde, na posição ‘10’ com maior liberdade. Tiago Morais entrou ao intervalo para agitar o jogo e a equipa melhorou quase imediatamente consigo em campo. O goleador Clayton, insaciável na busca do golo, lutou durante os 90 minutos e não deu um segundo de descanso aos centrais gilistas.
Notas dos jogadores do Rio Ave: Miszta (5); Vrousai (5), Petrasso (6), Aderllan Santos (6), Omar Richards (5); Tiknaz (5), Martim Neto (5), João Novais (6); Kiko Bondoso (5), Clayton (5) e Aguilera (7). Tiago Morais (6), Fábio Ronaldo (5), Olinho (5), Zoabi (-), Amine (-).