
Daniel Bragança guarda «memórias muito boas» de Aurélio Pereira, figura que sempre acompanhou a sua carreira, como tantas outras na formação do Sporting. Um dos capitães da principal equipa de futebol leonina, o esquerdino diz que o histórico olheiro estava sempre lá. Nos empréstimos, nas lesões...
«Continuava a acompanhar-me, até quando estive emprestado. Ainda há tres semanas ligou, a saber como eu estava. Nunca falhava. Eu fui uma percentagem mínima dos jogadores que apanhou. Na academia, quando nos elogiava, falo por mim... eu crescia dois palmos. Era respeitado por gerações e gerações. É uma pesoa que vai ficar sempre marcada pelo Sporting, pelo país inteiro, pelos seus valores, profissionais e enquanto pessoa. Era o exponte máximo», referiu Daniel Bragança, em Alvalade.
«Quando era míudo, estava a descer as escadas e vi o Sr. Aurélio. Ele disse-me que eu tinha tudo para conseguir singrar no Sporting. E aquilo para mim foi... nunca mais me esqueço. Foi gasolina. Acompanhou o meu percurso até hoje», acrescentou o futebolista.
«Deixou um legado muito forte, se formos a ver os jogadores que ele acompanhou, e aqueles que se tornaram craques mundiais. Vou recordá-lo sempre com saudade e com carinho, e tenho um orgulho de ter feito parte da carreira dele, mesmo que seja uma percentagem mínima», concluiu.