—  Não foi um resultado indicativo daquilo que o Gil Vicente fez em campo?

— Primeiro, dou os parabéns ao Sporting. Fizemos um grande jogo, sabíamos das dificuldades que íamos ter. A equipa esteve fantástica na organização defensiva, a acionar muito bem os timings de pressão, o Sporting com dificuldade em encontrar os espaços que queria. Fizemos um golo numa 1.ª parte em que o Sporting não foi muito superior a nós, na 2.ª parte o Sporting carregou mais um bocado, mas nunca criou uma oportunidade clara de golo. Na 2.ª parte faltou-nos alguma capacidade para sairmos com bola. Foi um trabalho tremendo da minha equipa, tenho um orgulho enorme do que viemos aqui fazer. O Sporting faz dois golos em duas carambolas, num a bola bate num jogador e sobra para o jogador do Sporting, noutra traiu o guarda-redes. O Sporting tem a estrelinha do jogo, mas saímos daqui orgulhosos.

— Anular o melhor ataque do campeonato, da maneira que o fez, é algo positivo que leva daqui?

— Sim, é muito positivo. Eu disse na antevisão que só parávamos o Gyokeres coletivamente e foi isso que aconteceu, a equipa esteve muito bem organizada, interpretaram tudo o que eu queria para o jogo. Faltou-nos um bocadinho de sorte na parte final.

— Com a manutenção praticamente garantida, como é que olha para o futuro?

— Vamos encarar os dois jogos que restam para alcançarmos os pontos que queremos, temos de ser sempre ambiciosos. É uma época desgastante para mim e para a minha equipa técnica, em dois clubes. Depois destes jogos, vamos preparar uma boa época, criar um ADN no clube, que é importante. O clube veio aqui jogar sem medo e sem receio e esta é a alma e o ADN que eu quero para o futuro.

—  Porque é que Fujimoto saiu do onze inicial antes do jogo?

— No último treino sentiu um pequeno toque no joelho e hoje acabou por sentir bastantes dores no aquecimento.