
A Seleção feminina de Portugal prepara-se para a terceira participação em Europeus e Carole Costa é uma das jogadoras que tem a possibilidade de fazer o pleno, uma situação que a própria admite que seria totalmente impensável não há muito tempo.
«Se me contassem isso há uns anos, se calhar não acreditava. Para nós, ou para mim neste caso, é um sentimento de enorme orgulho. É o culminar de muitas gerações, se calhar muitas queriam estar a viver aquilo que eu tenho a possibilidade de alcançar. E a verdade é que eu tenho o prazer de, neste caso, ir ao terceiro», disse, em conferência de imprensa, nesta terça-feira.
Além do orgulho, porém, a defesa assume que as selecionadas de Francisco Neto carregam também o peso de já não serem estreantes e de representarem o futebol feminino do país.
«Sabemos que é uma enorme responsabilidade e que a exigência aumenta a cada Euro, já foi assim no segundo, será assim no terceiro, é normal e ainda bem que assim é. As seleções estão cada vez melhores, as jogadoras cada vez melhores individual e coletivamente e obviamente que me sinto muito orgulhosa. Eu e as minhas colegas temos feito uma carreira bonita e é nestes palcos que todos querem estar», sublinhou.
As Navegadoras vão ter pela frente um grupo exigente, com Itália, Espanha e Bélgica, sendo que os dois últimos adversários são bem conhecidos das jogadoras, que defrontaram ambas as seleções já neste ano, tendo perdido os encontros.
«Recentemente jogámos com elas e isso é um ponto positivo. Sabemos o que fizemos bem, mas também já analisámos o que não fizemos tão bem e tentámos corrigi-lo ao máximo. É o que estamos a tentar fazer neste estágio, ver aquilo que não fizemos tão bem e corrigir para fazer melhor no Europeu», concluiu.