Pedro Proença já tomou posse esta segunda-feira como novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Carlos Queiroz reagiu.
Carlos Queiroz também reagiu à tomada de posse de Pedro Proença como o novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol. O antigo líder da Liga Portugal vai dirigir o organismo no quadriénio 2024-2028 e sucede assim a Fernando Gomes, que assumiu a FPF mais de uma década.
«Hoje começa uma série de pequenos passos para dar continuidade ao sucesso do futebol português e da Federação. Hoje começa um novo desafio, uma nova etapa com uma nova visão para o futebol português. As maiores felicidades para o doutor Pedro Proença e sua nova equipa. Tem um grande legado para gerir, mas, desta equipa, fazem parte muitos daquelas que pertencem à boa dinastia do futebol português», começou por referir Carlos Queiroz, antigo Selecionador Nacional.
Carlos Queiroz aponta necessidade de «equipa que ganha» também mexer:
«Estamos num momento crítico. Quanto projetos como este estão num patamar de excelência e sucesso, é quando as decisões de inovação, seguras e aventuras têm de ser tomadas. O aventureirismo não significa falta de responsabilidade. Significa coragem e o futuro terá de ser garantido com as decisões tomadas hoje. Em equipa que ganha, não se mexe. Mas em equipa que ganha, é preciso mexer e em pouco tempo entramos em declínio, se não mudarmos. Os outros estão a observar-nos e podem ultrapassar-nos. Esse desafio de mudança é enorme, não um desafio fácil. Não mudar por mudar. É mudar com racionalidade. Mas é um momento em que não nos podemos atrasar com decisões que nos podem ajudar com o futuro».
«As raízes estão lançadas, o futebol português tem-se caracterizado com dinastia de treinadores e jogadores que, sucessivamente, têm assegurado continuidade de sucesso. As sementes existem, é preciso juntar luz, água e os jardineiros certos. Os treinadores e dirigentes certos para fazermos mais pelo sucesso do futebol português», concluiu.
Pedro Proença tomou posse esta segunda-feira na FPF Arena Portugal, na Cidade do Futebol em Oeiras. A cerimónia estava marcada para o dia 18 de fevereiro, porém foi adiada devido às cerimónias fúnebres do ex-presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que morreu aos 87 anos.