Bruno Teles, ex-lateral esquerdo, representou o V. Guimarães de 2009 a 2012 e foi titular nas duas últimas vitórias, em casa, frente aos encarnados, o adversário que os conquistadores têm pela frente, este sábado, na 30.ª ronda da Liga.

«Jogos contra Benfica, FC Porto, Sporting e SC Braga são sempre especiais e ali no D. Afonso Henriques sentimo-nos gigantes e jogávamos sempre de igual para igual, qualquer que fosse o adversário. É esse o poder daquele estádio e daqueles adeptos», começou por contar a A BOLA, recordando com maior vivacidade o triunfo, por 2-1, em 2010/11 e por um motivo especial.

«O Rui Miguel fez o golo de cabeça, lembro-me bem da jogada. Cruzei da esquerda, numa subida, e ele antecipou-se de cabeça ao David Luiz. Ainda me recordo que fiz dois remates muito perigosos, até num livre que era estudado, em que o Toscano dava a bola para o lado e eu rematava em força e coloquei o guarda-redes do Benfica [Roberto] em dificuldades.»

Bruno Teles falou sobre a força de uma cidade que apoia em massa o seu clube e de como a semana que antecede uma partida desta dimensão é diferente.

«Nestes jogos há sempre um apoio ainda maior. Gostam que os jogadores sintam que são os maiores, não há outro clube sem ser o Vitória, em Guimarães e, por isso, o carinho é imenso e intenso. Isso vê-se pela cidade quando se sai à rua, no dia do jogo logo à saída do hotel com centenas ou milhares de adeptos logo ali para te aplaudir e depois no estádio que é incrível», explicou o ex-jogador brasileiro, atualmente com 38 anos, que ainda arriscou um prognóstico.

«O Vitória é sempre muito forte em casa, contra qualquer equipa. Vou arriscar no 2-1 para repetir o tal resultado de 2010, no qual fiz a assistência.»