O Benfica sofreu, mas acabou por vencer (1-3) e eliminar o Farense, avançando para os quartos de final da Taça de Portugal. No final do jogo, Bruno Lage admitiu que a 1ª parte deixou a desejar, destacou mudanças na 2ª parte e deixou elogios ao jovem Schjelderup.

Análise ao jogo: «É a exigência de jogar com dois dias de intervalo e depois de uma final tão disputada. Não estivemos bem no lance do golo do Farense. Tentámos, um bocadinho na emoção, criar oportunidades de golo na 1ª parte. Tivemos uma conversa importante no intervalo, dois ajustes que foram determinantes: colocar o Zeki mais no apoio ao Arthur, puxar o Schjelderup e o Aursnes para dentro, manter os laterais abertos. Tivemos que entender como se joga aqui. Na 1ª parte, tentámos procurar várias vezes a linha de fundo para cruzar e o Farense, com linha de cinco, não nos deu espaços. Não é fácil passar do que jogamos num campo largo para este. Conseguimos e tivemos uma entrada forte na 2ª parte. Acabamos a ser uns justos vencedores.»

Mudanças ao intervalo: «Criamos manter os jogadores entre linhas. Da mesma maneira que o Farense ocupava bem a largura tendo cinco defesas, no meio só tinha dois. Tínhamos que encontrar esse espaço e dar sequência. Estávamos a chegar perto da área, com o Farense dentro dela. Os passes não estavam a sair e foi importante entender como jogar aqui.»

Lesão de Di María: «Ainda não temos novidades do Di María. Pareceu algo muscular, uma ligeira queixa. Resolvemos trocar de imediato»

Renascer de Schjelderup: «Não sei se o Schjelderup renasce ou não. O que sei é que o Andreas começou a jogar connosco, apesar de estar no Benfica há algum tempo. Sinto que o lançámos no momento certo, temos uma alternativa muito válida. Tenho dois jogadores com golo, que sabem jogar entre linhas, para a mesma posição. Fazem um treinador feliz»