
Aleix Espargaró fez um balanço técnico sem rodeios após o GP dos Países Baixos, e apontou diretamente os três principais problemas da Honda. Apesar do esforço em pista, o piloto reforçou que não se têm feito progressos significativos no desenvolvimento da RC213V.
‘Para mim, são os mesmos problemas que havia. Não melhorámos muito. Os três principais problemas são a aerodinâmica, o motor e o chattering. Na aerodinâmica temos demasiado arrasto, as asas são grandes, não ajudam a fazer a moto virar nem a ganhar velocidade. O motor é curto. Mas o mais grave é a vibração: não sabemos de onde vem nem quando aparece’,explicou.
Ainda assim, vê utilidade em participar nas corridas, apesar de não ser o seu objetivo:
– Não passa pela minha lista de desejos correr, mas sim que serve. Esta manhã [de domingo] estava a duas décimas do Zarco e do Mir. Isso ajuda-me a perceber onde estamos, para depois aplicar nos testes. Além disso, este fim de semana pude trabalhar com a equipa oficial, falar com o Santi [Hernández], com os eletrónicos, com o Romano [Albesiano], com o Alberto [Puig]… e isso também conta para um piloto de testes.