
À quarta ronda do ano, Alberto Puig pôde acompanhar a Honda pela primeira vez na época de 2025 do MotoGP – depois de ter sido operado à perna que lesionou há três décadas.
As melhorias dos resultados têm sido claras nesta fase inicial – a Honda está em segundo no campeonato de construtores, tem sempre tido pelo menos um piloto no top dez das corridas principais e, no Qatar, Johann Zarco (Castrol Honda LCR) foi quarto não muito longe do pódio.
Numa entrevista à DAZN ES, Puig não negou a melhoria, mas revelou que não é fruto de mudanças significativas na moto – e sim, pelo contrário, pequenas alterações que surtiram um bom efeito:
– Existiu uma melhoria e nota-se nos pilotos. Estão mais contentes e estão muito mais perto do que no ano passado. Em 2024 tiveram bastantes problemas. A moto, sem ser radicalmente diferente da do ano passado, é melhor. Fizemos pequenas coisas, mas a moto tolerou-as muito bem, e no fim de contas isso nota-se no piloto, na sensação, no tato com o motor, no primeiro toque de acelerador… O piloto sente-o muito mais, é mais linear e, queiras ou não, com estas motos ajuda-te a compreender muito mais rápido como a controlar.
A velocidade de ponta continua a ser uma lacuna importante, mas há outras mais-valias, referiu Puig: ‘Embora a moto não seja muito rápida, porque se viu e é uma coisa que se sabe, por vezes com coisas como estas a moto pode ajudar-te bastante. E isso é o que está a acontecer agora’.