CLÁUDIO RAMOS (7) — Depois da primeira defesa aos 43 minutos, a remate de Alanzinho, somou mais duas até ao intervalo, uma delas de excelência em voo, na sequência da chegada de Teguia junto ao segundo poste. Não teve mais trabalho. Apenas um susto.

NEHUÉN PÉREZ (4) — É certo que não era seu o território quando surgiu diante de Yan Maranhão na basculação defensiva para travar o ataque rápido dos Cónegos, porém a forma simples como se deixou ultrapassar pelo adversário, quando devia ter feito contenção e esperado a ajuda de quem pudesse, deixa-o outra vez na lista negra dos analistas e dos adeptos. Uma época com tom cada vez mais cinzento por parte do argentino.

ZÉ PEDRO (5) — Foi o central do meio e tocou, também por força desse posicionamento, muita vezes na bola. No entanto, perante a pressão a 3 do Moreirense e alguma falta de audácia à qual não conseguiu escapar, faltou-lhe quebrar linhas com passes assertivos ou o transporte de bola.

MARCANO (5) — Engolido no momento do golo dos visitantes tal como o resto da equipa. Não se ouviu a sua voz de liderança. Faltou-lhe, como aos companheiros de setor, ser mais proativo na organização ofensiva. E quando o quis ser... mais discernimento.

JOÃO MÁRIO (5) — Teve muitas dificuldades em ganhar profundidade pelo flanco, o que o obrigava a estabelecer uma ligação mais direta com Samu. Muitos cruzamentos, pouco sucesso.

EUSTÁQUIO (5) — Pede-se-lhe no duplo pivot que seja o elemento mais posicional, logo a ele, que costuma fazer a diferença pela forma como se movimenta sem bola e surge no espaço para finalmente desequilibrar. Com o miolo do terreno bloqueado pelos visitantes, não conseguiu argumentar, até porque a assertividade do passe e a criatividade não são das suas maiores valências.

FÁBIO VIEIRA (6) — Há meses que o FC Porto espera o melhor Fábio Vieira, já que aquele que partiu para Londres não mais voltou. Fugiu à vulgaridade no momento em que apareceu pela direita para descobrir Francisco Moura (ou Samu, que também estava na zona) para o 1-1, e em mais uma ou duas iniciativas. Ainda sabe a pouco.

FRANCISCO MOURA (6) — Belo golo de cabeça depois de dois ou três cruzamentos a exigir uma maior definição. Foi mais importante para a equipa pela profundidade que garantiu do que o companheiro do outro lado.

PEPÊ (4) — Já passou por muito esta temporada, mas nunca andou perto das grandes exibições que já realizou com esta mesma camisola. Alguns apontamentos apenas que nem servem para garantir uma nota positiva. Naturalmente, o primeiro a ser sacrificado.

SAMU (6) — Marcou de penálti e pôs um ponto final no jejum, mas não nas dúvidas: inúmeras dificuldades para dominar bolas mais quadradas, transportá-las quando se exige e até para criar espaços para si próprio ou para os companheiros. Motivado finalmente com o bem colocado pontapé dos 11 metros, acabou por assinar um segundo, que fechou o triunfo e o transportou em definitivo para um plano que até aí não estava a ser nada positivo.

TOMÁS PÉREZ (5) — Primeiro líbero, depois central. Entrou numa fase em que o Moreirense sentiu muitas dificuldades em chegar perto de Ramos.

GONÇALO BORGES (4) — Não saíram dele os desequilíbrios para os quais foi convocado numa altura em que o jogo estava empatado. Nova oportunidade perdida.

MARTIM FERNANDES (-) — Foi lateral numa linha de 4. Pouco tempo em campo.

NAMASO (-) — Uma má decisão, ao não rematar de primeira para o 4-1, nos poucos minutos em que pisou o relvado.

ANDRÉ FRANCO (-) — Quatro minutos mais descontos.