"É vital que a resposta a este ataque russo, tal como a outros ataques semelhantes, não seja o silêncio do mundo, mas uma ação concreta. Uma ação da América, que tem o poder de obrigar a Rússia à paz. Uma ação da Europa, que não tem outra escolha senão ser forte", escreveu Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais.

Segundo Zelensky, que insistiu na aplicação de novas sanções contra Moscovo "para forçar a paz", a Rússia lançou, durante a noite passada, 315 'drones' contra a Ucrânia, entre os quais 250 aparelhos não tripulados 'kamikaze' 'Shahed', e sete mísseis.

Os bombardeamentos atingiram sobretudo as cidades de Kiev e Odessa.

"O de hoje foi um dos maiores ataques contra Kiev, Odessa, bem como contra as regiões de Dnipro e Chernihiv", afirmou Zelensky, explicando que os 'drones' e os mísseis, entre eles dois mísseis balísticos norte-coreanos, provocaram danos em edifícios residenciais e em infraestruturas urbanas.

Segundo o chefe de Estado ucraniano, uma maternidade em Odessa foi um dos alvos do ataque russo da noite passada, que causou vários mortos e pelo menos 13 feridos, embora os números estejam ainda por confirmar, segundo reportou a agência noticiosa espanhola EFE.

Já a agência Associated Press (AP) adianta que os ataques provocaram dois mortos e 13 feridos, embora adiante que os números são provisórios.

 

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