
"Os ataques de ontem à noite mostram, mais uma vez, que a Rússia está empenhada em aumentar o sofrimento e a aniquilação da Ucrânia. É devastador ver crianças entre as vítimas inocentes feridas e mortas", referiu Kaja Kallas, numa mensagem publicada na plataforma X (antigo Twitter).
"Precisamos da maior pressão internacional sobre a Rússia para parar esta guerra", insistiu a diplomata comunitária.
Também hoje, a Comissária Europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, criticou o ataque russo, que classificou como um dos "mais duros desde o início da guerra".
Do lado de Kiev, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andri Sibiga, foi no mesmo sentido e apontou que este foi "o maior ataque aéreo russo das últimas semanas".
Além dos 12 mortos -- dos quais três crianças -- os ataques aéreos da noite de sábado feriram pelo menos 60 pessoas, de acordo com dados da administração ucraniana.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, pediu aos atores internacionais -- nomeadamente Estados Unidos da América -- para que intensifiquem a sua pressão contra a Rússia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
JO (JCR) // FPA
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