O presidente do Governo Regional deixou o desafio ao sector do Turismo de trabalhar para garantir que a capacidade de carga dos pontos turísticos, nomeadamente num sistema de pagar para usar e poder melhorar a oferta, além de avançar com a possibilidade de novos pontos de atractividade que nunca foram valorizados, numa lógica de sustentabilidade financeira.

No lançamento do livro que faz o balanço dos últimos 10 anos (2015-2024) do sector, e "sem qualquer prurido", Miguel Albuquerque, diz que há um défice estético nos cafés e esplanadas que tem de ser feito, no sentido de melhorar a oferta, só licenciando estabelecimentos que apostem na qualidade, nomeadamente no serviço, com cadeiras que não seja de plástico, por exemplo.

Outra aposta passa por requalificar as marinas no sentido de ter novas concessões.

No tocante ao tema institucional, diz que é preciso resolver o problema dos heliportos que só não avançamos por causa de um sistema colonial e burocrática, o mesmo acontecendo com o aeroporto para poder receber jactos privados.

Importante para o governante passa pela formação, essencial para que possam ser bem pagos. Para ter empresas que pagam mal, melhor fechar, atirou. Temos de garantir que é uma indústria que paga bem e garante qualificação aos seus trabalhadores.

Por fim, um último desafio de futuro, a organização das rent-a-car que estão em modo anarquia, garantir ainda um limite de TVDEs e, ainda, limitar o alojamento local em determinados espaços.

Um aparte às câmaras municipais para que aproveitem as taxas turísticas para melhorar espaços públicos, fazer mais parques públicos e zonas verdes.