
"É um sinal muito positivo. Se corresponder ao que se vai passar agora dentro de dois dias, significa que temos uma adesão que pode ser muito acima do esperado, e eu considero isso um sinal muito, muito bom", afirmou, defendendo uma vez mais que é preciso "estabilidade num momento do mundo instável".
Em breves declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a notícia do jornal Expresso de que "se prepara para um processo pós-eleitoral mais longo" e "não terá pressa em nomear o novo primeiro-ministro".
O chefe de Estado respondeu que não iria "comentar nada" sobre o processo de formação do próximo Governo, acrescentando: "O povo é quem mais ordena e o povo vai ordenar no domingo. Vamos esperar pelo domingo".
Marcelo Rebelo de Sousa não quis também comentar outra notícia do Expresso, de que quando terminar o mandato irá abdicar da reforma a que tem direito como ex-Presidente da República.
"Essa [questão] só se vai colocar a partir do dia 09 de março do ano que vem e, portanto, neste momento, a grande prioridade para Portugal e para os portugueses é realmente, depois de uma campanha e de uma pré-campanha muito longas e com muitos debates, e depois de uma campanha eleitoral muito intensa, participarem, votarem no domingo", respondeu.
IEL // SF
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