O perímetro florestal e os monumentos no interior da Serra de Sintra vão estar encerrados entre 27 e 29 de julho, ou seja, entre domingo e terça-feira, devido ao perigo de incêndio rural muito elevado.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Sintra informa que é proibido o "acesso, circulação e permanência" no espaço florestal. Só podem circular veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil, residentes, pessoas que trabalhem na zona ou prestem assistência a pessoas vulneráveis.
Além disso, os monumentos no interior da serra - Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate e Castelo dos Mouros - estarão encerrados.
A interdição está em vigor entre a 00:00 de 27 de julho e as 23:59 de 29 de julho. A vigilância foi reforçada, acrescenta a autarquia.
A Câmara de Sintra justifica as interdições com a proteção de "pessoas, bens e património natural da Serra de Sintra", sobretudo depois dos danos provocados pela depressão martinho, que resultou na queda de mais de 100 mil árvores.
Já a Quinta da Regaleira, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos.
A Serra de Sintra pertence a uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio. Por isso, é fundamental "acautelar a sua proteção, manutenção e conservação".
Medidas preventivas
Face à elevação do Estado de Prontidão Especial pela Proteção Civil, as autoridades recomendam:
- Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais;
- Proibição de queimadas, queimas e uso de maquinaria em espaços florestais;
- Proibição de utilização de fogo-de-artifício ou artefactos pirotécnicos;
- Reforço da vigilância e patrulhamento;
- Mobilização de equipas de emergência médica, sapadores florestais e vigilantes da natureza.
O risco de incêndio rural vai aumentar ao longo dos próximos dias, pelo menos até ao final da próxima semana. Segundo o IPMA, em alguns locais as temperaturas poderão, nos próximos dias, rondar os 40 graus celsius.