"Há aqui várias perspetivas e linhas de investigação que nós não podemos desprezar, porque é preciso perceber se estes dados foram colhidos junto das vítimas, se estes dados saíram, eventualmente, de um compromisso interno, ou, naturalmente, não desprezamos de igual forma, que tenha havido um ciberataque sobre as infraestruturas da Segurança Social e que uma base de dados com 'usernames' e com 'passwords' pudessem ter sido expostas na internet ou na 'dark web'", disse aos jornalistas o diretor da unidade da PJ responsável pela investigação.

O diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T), Carlos Cabreiro, falava aos jornalistas numa conferência de imprensa na sede da PJ, em Lisboa.

A PJ anunciou hoje ter detido 45 pessoas -- a que entretanto se juntaram mais duas detenções - no âmbito de uma investigação de burla que lesou centenas de utentes da Segurança Social Direta, que viram as suas prestações sociais desviadas para contas bancárias dos suspeitos.

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Lusa/fim