
Além de Loures, existem barracas a serem vendidas e arrendadas em vários bairros da Área Metropolitana de Lisboa.
Depois do caso revelado pelo presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, no Bairro do Talude, chegaram denúncias às autoridades de negócios ilegais com os mesmos moldes.
O Expresso conta que as transações são realizadas em dinheiro, sem recibos ou qualquer outro tipo de documentação. Quem vende e quem aluga habitações precárias são sobretudo vizinhos que vivem em condições semelhantes às das vítimas.
Muitos dos lesados não têm interesse em avançar com denúncias formais, com receio de sofrerem represálias.
Na SIC Notícias, o jornalista do Expresso Hugo Franco, autor da investigação, adiantou mais pormenores sobre o caso.
Além da venda e do aluguer de barracas, está também a aumentar o número de casos de subarrendamento de quartos em apartamentos camarários. Segundo o Expresso, os imigrantes são as principais vítimas.