
A candidata pelo Livre à Câmara Municipal e Assembleia Municipal do Funchal repudia aquela que considera ser uma "grave injustiça e falta de transparência" em relação à atribuição de habitações sociais no Funchal. Através de comunicado, Marta Sofia indica que a oposição denunciou que as casas têm sido atribuídas pela SocioHabita a famílias referenciadas desde 2018, ignorando por completo centenas de famílias que aguardam há mais de 10, 15 anos por uma solução digna.
"Entre os casos mais dramáticos estão mães solteiras despejadas, forçadas a dormir no chão em casas de familiares ou a partilhar um quarto com vários filhos pequenos", aponta a candidata, acrescentando que "estas situações extremas continuam a ser desprezadas pelo executivo camarário, que se mantém em silêncio, sem qualquer explicação ou prestação de contas".
Para Marta Sofia, a vereadora responsável pelo pelouro da Ação Social e Habitação, Helena Leal, e a presidente da Câmara Municipal, Cristina Pedra, "falham no seu dever de proteger os mais vulneráveis e de garantir justiça social".
A Sociohabita deveria ser um instrumento de apoio e justiça social, mas transformou-se numa entidade opaca, onde a atribuição de habitações é feita sem critérios públicos claros e sem priorização dos casos mais urgentes. Marta Sofia
O Livre quer que sejam tornados públicos os critérios de atribuição, bem como pede uma auditoria independente à gestão da Sociohabita e a criação urgente de mecanismos que assegurem respostas rápidas e eficazes para as famílias em situações críticas, especialmente mães solteiras, famílias despejadas, idosos e crianças sem condições dignas de habitação.
"A habitação é um direito fundamental. O silêncio e a falta de ação do atual executivo são cúmplices do sofrimento de muitos. O Funchal merece uma política de habitação transparente, justa e humana", termina.