
O deputado Francisco Gomes, através de comunicado, mostra-se agradado com a decisão do Governo da República de retirar dos currículos escolares os conteúdos obrigatórios relacionados com a sexualidade. Para o parlamentar eleito pelo Chega-Madeira, esta é "uma vitória do bom senso" e "e um sinal de que o país começa a libertar o sistema de ensino das garras do fanatismo ideológico que marcou os últimos anos".
O partido já tinha apresentado propostas legislativas neste sentido. Considera que estamos a devolver aos pais e às famílias, "o direito de decidir sobre matérias que dizem respeito à intimidade e à privacidade dos seus filhos".
"Há muito que usam as escolas para impor visões ideológicas e para normalizar disforias, aberrações e comportamentos desviantes junto de crianças que deviam estar a aprender a ler, a pensar e a construir o seu próprio futuro. Esta decisão é uma correção importante e necessária", considera Francisco Gomes.
Apesar destas declarações, o deputado indica que o Chega "considera que os temas da sexualidade não devem desaparecer da escola, mas sim ser abordados com equilíbrio, respeito e sempre com o devido enquadramento das famílias".
O novo currículo agora anunciado prevê uma maior ênfase em áreas como a literacia financeira, algo que Francisco Gomes saúda como “um sinal positivo e coerente”. O deputado considera que preparar os jovens para gerir dinheiro, compreender o valor do trabalho e tomar decisões conscientes é "uma missão muito mais útil e relevante para a vida real do que impor-lhes o catecismo da esquerda radical".
Para o parlamentar, "a influência do Chega está a fazer-se sentir onde importa, que é nas escolas, nos currículos, na defesa da liberdade das famílias e na recusa de que o Estado eduque segundo agendas radicais".