
O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Ponte de Lima e que foi dominado, na madrugada desta quinta-feira, consumiu mais de 800 hectares de mato e floresta, disse à Lusa o vereador da Proteção Civil.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Lago adiantou que o fogo consumiu mato e floresta, sendo que uma parte da zona que ardeu era uma "área florestal bastante produtiva".
"Era uma floresta rica de Ponte de Lima", observou.
A frente de fogo que ameaçava a freguesia de Vitorino de Piães foi dominada às 05:00 e entrou em fase de rescaldo.
Em declarações à Lusa, pelas 09:30, o comandante responsável pelo teatro de operações, Carlos Lima, disse que os trabalhos de consolidação vão prolongar-se "durante muitas horas".
"Vamos ver como é que ele [incêndio] se vai comportar durante o dia. Faremos uma avaliação ao final da tarde. Não vamos baixar a guarda", afirmou, adiantando que durante a noite o fogo não causou feridos, nem consumiu habitações, "por lavrar em zona de mato e floresta".
Carlos Lima, que é também comandante dos Bombeiros de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, acrescentou que o dispositivo vai manter-se no terreno, como se o fogo estivesse ativo".
De acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 09:32, o fogo mobilizava 159 operacionais, apoiados por 52 viaturas.
Além da frente de fogo em Vitorino de Piães hoje dominada, uma outra nas freguesias Rebordões (Santa Maria), Correlhã, Facha e Seara já havia sido dominada.
O incêndio começou na segunda-feira, às 22:47, na freguesia de Rebordões (Santa Maria).