De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazónia (Imazon), "o campeão de desmatamento em 2024 foi o Pará, com 1.260 quilómetros quadrados devastados".
Essa área representa um aumento de 3% em relação a 2023.
"Com isso, o Pará manteve a liderança como o estado que mais desmatou a Amazónia pelo nono ano consecutivo, desde 2016", indicou.
Foi também no estado do Pará, cuja capital Belém acolhe em novembro a COP30, que se localiza a terra indígena e a unidade de conservação mais devastadas no ano passado.
"O território originário Cachoeira Seca, localizado nos municípios de Altamira, Placas e Uruará, perdeu 14 km² [quilómetros quadrados] de floresta em 2024, o que equivale a 1,4 mil campos de futebol", lê-se no comunicado.
O Governo brasileiro indicou hoje que uma missão da Secretaria das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas validou o planeamento brasileiro para a COP30, entregando recomendações preliminares "para ações de melhoria da infraestrutura, serviços de saúde, transportes e segurança pública, além de hospedagens".
"Queremos fazer uma COP que realmente tenha impacto neste contexto mundial tão desafiador", salientou o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, em conferência de imprensa realizada hoje.
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