Foi com o objectivo de dar voz aos trabalhadores da autarquia que a Câmara Municipal do Funchal se associou à Suavamarelo – Associação Cultural e à Popsec Studio na produção do documentário 'Entre as Veias da Cidade', que visa destacar o papel daqueles que mantêm cidade diariamente a funcionar e que teve hoje a sua estreia, no Teatro Municipal Baltazar Dias.

Este documentário acompanha um dia na vida de 14 profissionais do serviço municipal e contou com realização de André Moniz Vieira. São protagonistas deste filme calceteiros, jardineiros, operacionais, técnicos e funcionários da limpeza dos serviços camarários.

No momento da estreia, Ana Bracamonte fez questão de reconhecer o "trabalho essencial destes profissionais". A vereadora com o pelouro dos Recursos Humanos, acompanhada pelo restante executivo, representou, nesta ocasião, a presidente da Câmara, Cristina Pedra, numa clara homenagem aos trabalhadores do município.

Que este filme nos motive a valorizar mais, a respeitar mais e a reconhecer mais o trabalho essencial destes profissionais. Porque uma cidade só pulsa quando as suas veias estão vivas - e as veias do Funchal são precisamente estas pessoas que, com tanta dedicação, orgulho e dignidade, mantêm a nossa cidade a funcionar todos os dias. Ana Bracamonte, vereadora da CMF com o pelouro dos Recursos Humanos

O momento serviu, também, para a vereadora relembrar a valorização dos recursos humanos da Câmara do Funchal, algo que diz ser "uma prática", destacando os 300 novos trabalhadores contratados desde 2022.

"Valorizar os nossos recursos humanos é mais do que um discurso - é uma prática que este documentário materializa, dando rosto e voz a quem mantém a cidade viva. Integrámos mais de 300 novos trabalhadores desde 2022, desde operacionais a técnicos superiores, porque sabemos que uma autarquia forte se constrói com equipas valorizadas e motivadas. E não nos limitámos a contratar - investimos fortemente na qualificação, com 580 acções de formação que já chegaram a 2.700 profissionais, porque a excelência do serviço público exige formação contínua", sustentou Ana Bracamonte.

Além disso, fez questão de destacar o investimento feito na melhoria das condições de trabalho dos funcionários municipais, notando os mais de 500 mil euros alocados à aquisição de equipamentos de protecção individual, "porque a segurança não é negociável", enfatizou a responsável pelos recursos humanos. A par disso, destacou o acompanhamento clínico implementado, que conta com 2.000 actos médicos anuais, dando especial atenção à saúde mental.

As parcercias firmadas com 126 entidades privadas, também foram lembradasm, "porque a qualidade de vida dos nossos trabalhadores não termina quando saem do local de trabalho", justificou, para resumir que "são estas políticas concretas que fazem a diferença no dia-a-dia de quem serve a cidade".