A candidatura do Chega à Câmara Municipal do Funchal emitiu uma nota de imprensa esta quarta-feira onde "denuncia o abandono a que estão sujeitos os cantoneiros" da autarquia, "profissionais essenciais para a limpeza e bem-estar da cidade, mas esquecidos por quem governa".

Temos homens a subir becos íngremes com contentores de lixo às costas, sozinhos, sem qualquer apoio ou segurança. Isto é desumano e inaceitável. Filipe Santos, candidato do Chega à CMF

No entender desta candidatura. 2a escassez de cantoneiros obriga estes trabalhadores a sobrecargas físicas diárias, sem acompanhamento, em zonas de difícil acesso. A falta de equipas mínimas expõe os profissionais ao risco de acidentes, sem possibilidade de auxílio imediato. Muitos estão a atingir o limite do esforço físico e psicológico", assegura.

Filipe Santos acrescenta que, "depois de limparem a cidade, ainda têm de lavar as viaturas na Estação de Tratamento de Resíduos. Isto é mais do que injusto – é um abuso", acusa. "A situação agrava-se com a gestão desumana das férias. Com tão poucos recursos humanos, os cantoneiros veem os seus períodos de descanso adiados ou recusados em nome das 'necessidades do serviço'", frisa.

E promete: "Quando o Chega chegar à Câmara do Funchal, esta realidade vai mudar. Vamos contratar mais cantoneiros, reorganizar equipas e garantir condições dignas para quem mantém a nossa cidade limpa todos os dias. O Chega está comprometido com uma mudança real. O respeito pelos trabalhadores municipais começa com justiça, segurança e dignidade no trabalho. Funchal merece mais. Os cantoneiros também."