
O incêndio que deflagrou, esta segunda-feira ao final da tarde, numa fábrica de 'pellets' no Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, foi um "reacendimento" e "está confinado".
O fogo "foi um reacendimento" de um incêndio que já tinha ocorrido há poucos dias, mas "já está confinado", disse Miguel Oliveira, comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, à agência Lusa.
Neste momento, os operacionais no terreno, "estão a tentar dominar o incêndio que em pilhas de madeira não é fácil".
Já Tiago Bugio, comandante sub regional de emergência e proteção civil do Alentejo Litoral, adiantou, em direto na SIC Notícias, que a "grande preocupação" das autoridades foi a "quantidade de matéria prima na zona industrial".
"As próximas horas são de grande trabalho porque existe uma grande quantidade de estilha de madeira a arder. As operações de rescaldo demorarão imenso tempo porque terá que ser removida a quantidade enorme de estilha para garantir que não há reativações."
Chegaram a estar no terreno mais de 100 bombeiros apoiados por 42 veículos. Mas por volta das 23:00 estavam no local 41 operacionais e 17 viaturas.
Não há edifícios ou populações em risco, nem vias cortadas.
O alerta foi dado às 18:11.
[Artigo atualizado pela última vez às 23:41]
Com Lusa.