
Em conferência de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, destacou, esta quinta-feira, que a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, e o diretor e vice-diretor do FBI (polícia federal), Kash Patel e Dan Bongino, respetivamente, "passaram muitos meses a rever todos os ficheiros relacionados com Jeffrey Epstein e chegaram a conclusões com base no que encontraram no memorando que elaboraram e publicaram".
Leavitt referia-se às conclusões apresentadas pelo FBI e pelo Departamento de Justiça na semana passada, que são consistentes com as informações publicadas em fevereiro.
Concluíram que Epstein não tinha uma lista de clientes e que se suicidou na prisão federal onde estava detido em agosto de 2019.
Esta decisão causou descontentamento entre os seguidores do movimento MAGA ["Make America Great Again", "Engrandecer de Novo a América", o principal 'slogan' de Trump] , que constituem a base de apoio do republicano e acreditam firmemente numa teoria da conspiração que o próprio nova-iorquino ajudou a disseminar à saída da Casa Branca, entre 2021 e 2025.
"O Presidente tem sido transparente. Cumpriu as suas promessas ao povo norte-americano, mas não gosta de ver os democratas e os grandes meios de comunicação a cobrirem isto como se fosse a notícia mais importante com que o povo norte-americano se preocupa", frisou Leavitt, perante questões persistentes sobre o caso.
A porta-voz enfatizou ainda que Trump afirmou que "se a procuradora-geral e o Departamento de Justiça encontrarem qualquer outra prova credível, devem fornecê-la ao povo norte-americano", e afirmou que não há divergências entre o chefe de Estado e os seus apoiantes de base.
"O Presidente e a sua equipa estão sempre em contacto com os seus apoiantes, que têm opiniões variadas e pertencem a diferentes espetros políticos. Penso que esta é uma das razões pelas quais este Presidente é um grande Presidente --- está disposto a ouvir as perspetivas dos outros", acrescentou.