
Depois de muitas negociações, Carlos Moedas chegou a acordo com a Iniciativa Liberal e o CDS para uma coligação, na recandidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
O acordo será formalizado na próxima semana. Até lá serão conhecidos os detalhes, nomeadamente de que forma serão distribuídos os lugares de vereação, nomeadamente a vice-presidência.
Recandidatura apresentada ainda este mês
O atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa confirmou, na semana passada, ao jornal Expresso que vai candidatar-se novamente à autarquia da capital, sendo a apresentação feita até ao final do mês de julho.
No final de junho, Moedas, disse que ainda estava "em reflexão" quanto à sua possível recandidatura nas próximas eleições autárquicas, sem responder quanto a um eventual acordo de coligação entre PSD e IL.
"Ainda tenho muito para dar aos lisboetas", disse Carlos Moedas ao jornal Expresso, destacando que "não era possível executar num só mandato os compromissos que assumiu há quatro anos".
O autarca adiantou que sente a "responsabilidade social e política de dar continuidade ao projeto de visão e valorização de Lisboa" com que se comprometeu.
Além da candidatura de Moedas, foram já anunciadas as de Alexandra Leitão (PS), João Ferreira (CDU), Carolina Serrão (BE), Ossanda Líber (Nova Direita), José Pinto Coelho (Ergue-te) e Bruno Mascarenhas (Chega) à presidência da Câmara de Lisboa.
No atual mandato (2021-2025), Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação Novos Tempos - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.
O atual executivo integra também três vereadores do PS (elegeu cinco, mas perdeu dois após várias renúncias aos mandatos, cumprindo a lista da candidatura em coligação), três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.
Com Lusa