O chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov, disse nas redes sociais que o ataque, ocorrido na sexta-feira à noite, "custou a vida a uma família inteira".

"Os corpos da filha e do pai foram retirados dos escombros. Os médicos lutaram pela vida da mãe durante mais de 10 horas, mas infelizmente não conseguiram salvá-la", afirmou, citado pela agência espanhola EFE.

As equipas de socorro trataram 12 feridos.

A força aérea ucraniana disse hoje que a Rússia lançou cerca de 200 'drones' durante a noite contra as regiões de Zaporijia (sul), Kharkiv (leste), Sumy (nordeste) e Kiev (norte).

As forças antiaéreas ucranianas conseguiram abater 100 dos aparelhos sem tripulação.

Mais de 60 'drones' imitadores, lançados para enganar os sistemas antiaéreos, foram perdidos, acrescentou a mesma fonte, segundo a EFE.

A Rússia também anunciou ter abatido 47 'drones' lançados pelas forças ucranianas durante a noite sobre várias regiões russas e os mares Negro e de Azov.

"Os sistemas de defesa aérea em serviço destruíram e intercetaram 47 veículos aéreos não tripulados ucranianos", disse o Ministério da Defesa num comunicado citado pela agência russa TASS.

Doze 'drones' foram destruídos na região de Voronezh, 11 na região de Belgorod, seis na região de Rostov, quatro em Volgogrado e três em Astrakhan.

Também foram abatidos 'drones' em Bryansk, Kursk e Samara, um em cada uma das regiões, e ainda sete sobre o Mar Negro e um sobre o Mar de Azov.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

Os ataques ocorrem numa altura em que delegações da Ucrânia e dos Estados Unidos se vão encontrar na segunda-feira em Riade, a que se seguirão negociações entre russos e norte-americanos, também na capital saudita.

As conversações visam estabelecer os termos de uma trégua de 30 dias na guerra que a Rússia iniciou em fevereiro de 2022, quando invadiu a Ucrânia para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

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